Ética profissional nos mass media

Os mass media (televisão, a rádio, imprensa, cinema e ainda a Internet) são sistemas organizados de produção, difusão e recepção de informação, geridos por empresas especializadas na comunicação de massas.

Podemos considerar os mass media como o meio de eleição na comunicação com as massas.
Mas quanto nos condicionam e influenciam de forma subtil ou não, nas nossas decisões, liberdade de escolha e opinião pessoal acerca de qualquer matéria?

A função principal dos mass media é informar, mas, por terem tanta influência sobre as populações, passaram a ser manipuladores de opiniões pessoais e públicas, indutores de desejos, por vezes inacessíveis a grande parte das populações. Por ser um meio tão manipulador, a classe política aproveita-se dele juntamente com os grupos financeiros e publicitários. A intenção não é de informar verdadeiramente, mas, “trabalhar” as populações a seu bel-prazer, de forma a agirem como lhes é conveniente, fornecendo quase sempre informação incompleta.

A agressividade comunicativa é encontrada tanto na imagem como na palavra, tudo depende do meio que se utiliza para chegar ao público. Quantas vezes já nos deparamos com situações em que os jornalistas não respeitam os valores éticos de cada indivíduo?

Está correcto que os meios de comunicação prestam um serviço social mas para regulamentar as actividades exercidas pelos jornalistas existe o código de ética do jornalismo!

Apesar da abrangência do código de ética relativamente ao direito à informação, de qualidade, defesa dos interesses públicos, precisão da informação, existe actualmente uma crise por falta de ética profissional, o que faz com que a imprensa perca credibilidade.

O jornalismo escrito em Portugal arma disparates disfarçados sobre o nome de notícia para manipular o leitor. A denúncia descomprometida com os termos do código de ética acontece em outros meios de comunicação, mas o jornalismo denúncia é mais comum na imprensa escrita, pelo tempo que pode ser dedicado ao apuramento e pelo espaço para divulgação. No entanto, a televisão utiliza cada vez mais com uma dose extra de sensacionalismo. A destruição da reputação tem sido uma maneira recorrente para atingir a oposição seja ela política ou ideológica, o que vitima quer políticos quer jornalistas. Daí se afirmar que os mass media tornam-se “reféns de um labirinto” uma vez que acabam por cair na sua própria teia!

É que a ética, quando nasce, é para todos. E o papel dos jornalistas, diz a deontologia, é relatar notícias, não é provocar ou criar notícias.
Posted on 22:49 by EFA2010 and filed under | 0 Comments »

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