15 minutos - Reflexão
O filme 15 minutos é uma crítica mordaz à actual media americana, que não poupa esforços para conseguir um furo de reportagem, mostrando que a cada dia os media dão uma esticadinha na linha que separa o jornalismo sério da imprensa sensacionalista. Explora também de maneira obvia a idéia dos Estados Unidos como terra de oportunidades e de fama ilimitadas, proporcianada pelos media, especialmente para criminosos.
O suspense é criado para expor a irresponsabilidade dos media e o culto da celebridade. “Adoro a América. Ninguém aqui é responsável pelo que faz", delira um assassino europeu oriental recém-chegado ao país, visualizando uma vida óptima num país conhecido pelas alegações de insanidade, a mentalidade de vítima prevalecente e o hábito que têm as emissoras locais de priorizar as notícias que pingam sangue.
Os criminosos são o checo Emil e o russo Oleg, que estão nos EUA há apenas uma hora quando roubam uma câmera de vídeo de uma loja na Times Square. Emil quer que sua nova vida nos States seja registrada para que, futuramente, ele possa ter os 15 minutos de fama previstos para todos.
Oleg vê-se a filmar enquanto Emil brutalmente assassina um antigo colega e a mulher deste que o enganou num roubo em seu país de origem. Emil tenta incendiar o apartamento para esconder os rastros do crime, mas não consegue enganar o especialista em incêndios criminosos Jordy Warsaw, que está a ajudar na investigação conduzida pelo célebre detetive Eddie Flemming (Robert De Niro).
Eddie, por sua vez, está tão acostumado a ser objecto de atenção dos media que se faz acompanhar nas suas detenções por Robert Hawkins, apresentador do programa de televisão Top Story.
Depois de os assassinos serem quase apanhados numa corrida pelas ruas da cidade, chegamos à sequência crucial do filme, sobre a qual a vamos descobrir após a visualização do filme.
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